domingo, 26 de abril de 2009

Memória TV Globo!

1965: A TV Globo é inaugurada em 26 de abril, com a exibição do infantil Uni-duni-tê. Em seguida, foram exibidos o telejornal Teleglobo, a série Rua da Matriz e a novela Ilusões perdidas. Em setembro, estréia Paixão de outono.

1966: Em janeiro, Globo cobre ao vivo as enchentes que inundaram a cidade do Rio. Também nesse ano passa a transmitir o carnaval carioca e a exibir os programas Jornal de Vanguarda e Grande resenha Facit.

1967: Ano da estréia de Abelardo Barbosa, animando os domingos com a sua Buzina do Chacrinha, e também do primeiro Festival internacional da canção promovido e transmitido pela TV Globo.

1968: O humor de Max Nunes e Haroldo Barbosa, sucesso no rádio, chega à TV Globo com o antológico Balança, mas não cai. Aos domingos, Amaral Neto, o repórter revela um Brasil desconhecido do grande público.

1969: Com a estréia do Jornal Nacional, primeiro a ser transmitido em rede, tem início a Rede Globo de Televisão. A novela Véu de noiva encerra o gênero capa e espada, inaugurando nova fase na teledramaturgia da TV Globo.

1970: O Brasil se emociona com a história de heroísmo e esperança de Irmãos Coragem, um dos maiores sucessos da TV brasileira em preto e branco, e torce pela Seleção Brasileira, tricampeã na Copa do Mundo do México.

1971: Surge o "plim-plim", som das vinhetas de abertura e encerramento dos programas, que se tornaria um dos principais símbolos da Rede Globo. Em maio, estréia o jornal Hoje, revista eletrônica com notícias e assuntos culturais.

1972: Os destaques do ano são o infantil Globinho, apresentado por Paula Saldanha, a novela Selva de pedra, sucesso de público e crítica; o humor inteligente do seriado A grande família e a parada de sucessos do Globo de ouro.

1973: Grandes programas jornalísticos como Globo repórter, Fantástico e o Esporte espetacular são criados neste ano; Chico city e Satiricom renovam o humor e O bem-amado marca a chegada definitiva da cor à televisão.

1974: O rei Roberto Carlos estrela seu primeiro especial na Rede Globo, em janeiro. Na teledramaturgia, a novela O espigão discute os malefícios da expansão imobiliária, e O rebu testa os limites da linguagem televisiva.

1975: No ano em que Hans Donner cria a nova logomarca da Rede Globo, a novela Gabriela leva o universo de Jorge Amado aos telespectadores, e Pecado capital mobiliza o país em torno de uma discussão sobre ética.

1976: As novelas Saramandaia e O casarão apresentam inovações na linguagem; e Escrava Isaura bate recordes de audiência e se torna campeã de vendas no exterior. No humor, Planeta dos homens é o destaque.

1977: O Sítio do pica-pau amarelo e Os trapalhões encantam e divertem crianças e adultos. O Bom dia São Paulo inaugura a série de telejornais com ênfase no noticiário local e na prestação de serviços.

1978: Sucesso estrondoso de audiência, Dancin’ days capta o espírito da juventude dos anos 1970. O Globo esporte estréia com linguagem descontraída e ampla cobertura esportiva de campeonatos nacionais e internacionais.

1979: Estréia a nova versão do Jornal da Globo, com reportagens, análise e entrevistas. Inicia-se um novo capítulo na história da teledramaturgia, com as séries Carga pesada, Malu Mulher e Plantão de polícia.

1980: Dois programas pioneiros estréiam com enorme sucesso: o Globo rural, criado para informar e prestar serviços ao homem do campo; e o TV Mulher que fala sobre moda, estética, comportamento sexual e direitos femininos.

1981: Depois de participar de vários humorísticos de sucesso na Rede Globo, Jô Soares estréia à frente do Viva o Gordo, com um humor cheio de crítica política e social.

1982: Estréia Lampião & Maria Bonita, primeira minissérie da TV brasileira. O Globo cidade entra em flashes diários na programação denunciando os problemas urbanos e cobrando providências das autoridades.

1983: Guerra dos sexos reúne Fernanda Montenegro e Paulo Autran, estrelas do teatro brasileiro. O Vídeo show resgata momentos da história e dos bastidores da Globo. No Bom dia Brasil, o panorama político do país e do mundo.

1984: Em Amor com amor se paga, Ary Fontoura conquista o público na pele do avarento Nonô Correia. Conflitos familiares e muito humor marcam Vereda tropical, primeira novela de Carlos Lombardi.

1985: Depois de dez anos no limbo, graças à censura, finalmente vai ao ar, com enorme sucesso, a novela Roque Santeiro. O seriado Armação ilimitada traz a linguagem do videoclipe e da cultura pop para a teledramaturgia.

1986: Primeiro ano da campanha Criança esperança. Xuxa Meneghel chega à Rede Globo fazendo enorme sucesso com o Xou da Xuxa. A minissérie Anos dourados conta uma história de amor ambientada na década de 1950.

1987: Carlos Vereza faz sucesso como o vilão de Direito de amar, novela de época inspirada em antiga radionovela de Janete Clair. Brega e chique marca o retorno de Marília Pêra, afastada da teledramaturgia desde 1974.

1988: Enquanto a novela Vale tudo provoca um debate sobre valores éticos e morais do brasileiro, o TV Pirata gera polêmica ao injetar sangue novo no humor da televisão.

1989: Cassiano Gabus Mendes mistura histórias de capa e espada com crítica política e social na novela Que rei sou eu? No mesmo ano, Fausto Silva chega para conquistar as tardes de domingo com o seu Domingão do Faustão.

1990: O mestre Chico Anysio abre espaço na televisão para grandes ícones do humor brasileiro e revela novos talentos na Escolinha do Professor Raimundo.

1991: Dignidade e cidadania são tratadas em O dono do mundo, cuja abertura traz imagens de Charles Chaplin. Luís Fernando Guimarães e Regina Casé misturam documentário, ficção e humor no Programa legal.

1992: Nesse ano, o Você decide alia a teledramaturgia à interatividade. Casseta & Planeta, urgente! inventa o “jornalismo mentira e humorismo verdade”. Gilberto Braga faz o retrato de uma geração com a minissérie Anos rebeldes.

1993: Benedito Ruy Barbosa estréia no horário nobre da Globo com Renascer. O diretor Luiz Fernando Carvalho confere à novela enquadramentos, cores tons e relevos cinematográficos.

1994: Os valores éticos e morais do brasileiro e a conjuntura política, às vésperas de eleições presidenciais, fazem parte da temática da novela Pátria Minha.

1995: É inaugurado o Projac, a maior central de produção de televisão da América Latina. No mesmo ano, o seriado Malhação, inspirado nas soap operas americanas, traz um novo conceito de teledramaturgia para a emissora.

1996: O Rei do gado aborda pela primeira vez em uma novela a vida dos trabalhadores sem-terra. Sai de baixo, humorístico gravado ao vivo, com platéia, torna-se o grande sucesso das noites de domingo.

1997: A indomada traz de volta as tramas de Aguinaldo Silva, cheias de romance, comédia e realismo fantástico. Malu Mader encabeça o elenco de A Justiceira, seriado de ação todo gravado em película.

1998: Estréia do primeiro programa brasileiro a ter capítulos produzidos em alta definição: o seriado Mulher, que narra histórias sobre o universo feminino ambientadas em uma clínica especializada em atendimento a mulheres.

1999: Baseada na obra de Ariano Suassuna, a minissérie O auto da Compadecida é o grande sucesso do ano, que tem ainda a estréia do Mais você, apresentado por Ana Maria Braga.

2000: A novela Laços de Família emociona o país com sua trama cheia de conflitos envolvendo relações amorosas e familiares. Jô Soares retorna à Globo, depois de uma ausência de 12 anos, para apresentar o Programa do Jô.

2001: Estréia de Os normais, humorístico estrelado por Luiz Fernando Guimarães e Fernanda Torres, que aposta no humor de observação à maneira das comédias de situação americanas.

2002: O seriado Cidade dos homens mostra o duro cotidiano das favelas cariocas através das aventuras dos meninos Acerola e Laranjinha, personagens que entraram para a história da teledramaturgia.

2003: Manoel Carlos faz sucesso com Mulheres Apaixonadas, Walcyr Carrasco revitaliza a trama de época com Chocolate com Pimenta e Gilberto Braga discute o culto à celebridade e a busca pela fama em Celebridade.

2004: Da Cor do Pecado é a primeira novela da Rede Globo protagonizada por uma atriz negra. Senhora do destino torna-se fenômeno de popularidade. Cláudia Rodrigues se consagra como estrela do humor no seriado A Diarista.

2005: Na série Hoje é Dia de Maria, Luiz Fernando Carvalho inventa um novo estilo para a teledramaturgia e aborda o universo dos contos de fada, cantigas infantis e cultura popular brasileira para fazer uma crítica social.

2006: O cotidiano das periferias é abordado em Central da Periferia, com Regina Casé, e no seriado Antônia, sobre o grupo de hip hop da zona norte de São Paulo. A minissérie JK recria a vida de Juscelino Kubitschek.

2007: A saga acreana ganha as telas em Amazônia – De Galvez a Chico Mendes. Paraíso Tropical consagra os atores Wagner Moura e Camila Pitanga. Estréia o jornalístico Radar. A televisão brasileira inicia nova era, digital.

2008: Os anos 1970 são revisitados na minissérie Queridos Amigos. Profissão Repórter revela os bastidores do trabalho jornalístico. A Favorita surpreende o público com uma trama cheia de mistério e suspense. O universo de Machado de Assis é recriado em Capitu.

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