domingo, 20 de novembro de 2011

No Dia da Consciência Negra, lista traz tramas que abordaram o preconceito

No dia 20 de novembro, comemoramos no Brasil o Dia Nacional da Consciência Negra. Neste momento em que refletimos sobre a inserção do negro em nossa sociedade, o site da Rede Globo lembra personagens de nossas tramas que sofreram e venceram o preconceito racial. Relembre conosco essas cinco histórias de luta que contribuíram para este importante debate.

1. Zelão das Asas (Milton Gonçalves) - O Bem-Amado

Depois de escapar vivo de um temporal, o pescador Zelão promete a Bom Jesus dos Navegantes que um dia iria voar até as alturas para provar a sua fé. Durante toda a trama de Dias Gomes, que costumava denunciar o preconceito e o autoritarismo presentes no país, Zelão constrói vários pares de asas feitos com pano e diversos tipos de metal e madeira tentando alçar vôo, sem sucesso. Apenas na cena final da novela, Zelão sobe no alto da torre da igreja e se joga. Neste momento, o narrador da trama diz uma mensagem marcante e cheia de simbolismos que ficou marcada no imaginário do público: “Aqui, a nossa história pára, pois tudo o que sabemos daí em diante é de ouvir contar. Não é que a gente não acredite, pois caso um dia você vá a Sucupira vai ver que lá ninguém duvida.E Zelão vôou. Se você duvida, é um homem sem fé”.

2. Sônia (Zezé Motta) - Corpo a Corpo

A trama de Gilberto Braga levantou a discussão sobre racismo através de Sônia, personagem de Zezé Motta. Jovem arquiteta, ela começa a namorar Cláudio, filho de um rico empresário, e passa a ser discriminada pela família dele. A relação entre os dois causou polêmica, inclusive entre os telespectadores. O racismo consegue separar o casal, apesar de Sônia ainda amá-lo. O destino, no entanto, une os dois novamente. Alfredo cai do cavalo e , para sobreviver, precisa de uma transfusão de sangue. Sônia é a única compatível e salva o amado, fazendo com que a família preconceituosa deva a ela para sempre a vida de Cláudio.

3. Márcia (Maria Ceiça) - Por Amor

Márcia e Wilson (Paulo César Grande) eram um casal feliz de dar gosto. Mas a gravidez da esposa traz à tona o preconceito do marido, que não admitia ter um filho negro. As constantes discussões e humilhações levam à separação dos dois, uma vitória para a mulher que não se sujeita ao preconceito do amado. Porém, Márcia não se livra do preconceito tão facilmente. Feliz com sua neném, que nasceu branca, ela passa a sofrer com os comentários de desconhecidos que pensavam que Márcia era a babá de sua filha.

4. Preta (Taís Araújo) - Da Cor do Pecado

A feirante Preta (Taís Araújo) e o rico Paco (Reynaldo Gianecchini) se apaixonam perdidamente para desespero de Bárbara, noiva do rapaz interpretada pela atriz Giovanna Antonelli. Depois de muitas armações da vilã, eles se separam e Paco desaparece, mas Preta já está grávida de seu amor. Mas tarde, quando seu filho cresce, ele deseja conhecer a família de seu pai. Preta passa então a ter que lidar com o preconceito de Afonso (Lima Duarte), o avô de seu filho, que acha que ela é apenas uma golpista. Mais tarde, porém, Afonso e Raí desenvolvem uma afetuosa relação e esse relacionamento faz com que o avô reveja seus preconceitos e antigas convicções.

5. Preta (Negra Li), Barbarah (Leilah Moreno), Mayah (Quelyna) e Lena (Cindy Mendes) - Antônia

Baseado no filme homônimo de Tatá Amaral, o seriado conta a história de quatro amigas de infância que se tornam cantoras de rap. Elas são moradoras da Vila Brasilândia, um bairro pobre e violento da periferia de São Paulo. Preta (Negra Li), Barbarah (Leilah Moreno), Mayah (Quelyna) e Lena (Cindy Mendes) formam o grupo Antônia e lutam contra todo tipo de preconceito, por uma vida melhor e pelo sonho de levar às paradas de sucesso o grupo de hip-hop formado por elas, “Antonia”.

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