Agora, além de atuar em Passione, ele também dá orientações para o autor de Sílvio de Abreu na hora de escrever algumas cenas de Gerson. Aqui, ele fala sobre o comportamento agressivo do piloto e explica como poderia ser o tratamento para ele finalmente se libertar da sua misteriosa obsessão.
Proposta de Sílvio de Abreu
"Eu sempre achei muito importante transferir para a população todo o conhecimento que se adquire em uma clínica psicoterápica mais sofisticada. Eu ajudei com muito gosto no sentido de montar uma parte dos meus diálogos com o Gerson, quando o Sílvio me pediu."
"Acho que para a primeira vez atuando saiu direitinho. Consegui me colocar adequadamente no papel do terapeuta, o máximo possível parecido com o terapeuta que eu sou mesmo, na minha vida cotidiana. O próprio consultório, como foi montado, lembra bastante o meu, e nesse aspecto eu me senti confortável e até meio em casa."
Problemas de Gerson
"Não sei qual é. E não sei se o Sílvio (de Abreu) já sabe também. Obviamente o Gerson tem um problema sério, que torna as coisas difíceis para ele contar."
"A imaturidade emocional do Gerson aparece em um comportamento explosivo: quebrar coisas, quebrar o computador... As tentativas de tirar a própria vida também são uma agressividade descontrolada contra ele mesmo. Fora o problema do computador."
"A primeira etapa do trabalho seria fortalecê-lo psiquicamente, ajudá-lo a se tornar uma pessoa um pouco mais forte, um pouco mais madura, mais adulta, para que ele possa depois começar me contar um pouco melhor o que atormenta ele e a gente poder eventualmente ajudar."
"Verdadeiramente eu não sei qual é o problema maior do Gerson. Dá só para perceber que não é um probleminha muito simples ou pequeno."
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