De onde surgiu a ideia de fazer Junto e Misturado?
De um convite do Eduardo Figueira, diretor de produção da Globo. Me reuni durante um tempo com o Guel Arraes e chegamos ao formato.
Como foi formada a equipe de redatores? Como é a rotina de criação?
Procurei chamar pessoas que eu já conhecia e que tivessem a ver com a linguagem que busco no programa. Para compor a equipe e ter uma mistura bacana, trouxe pessoas que trabalharam comigo em ‘A Diarista’, ‘Sai de Baixo’, ‘Cilada’, além de autores que faziam algum trabalho em teatro que eu já tivesse visto e, como experiência, profissionais de sites para colaboração. Assim fomos formando o time. O pessoal se reúne numa redação e, a partir dali, vamos jogando ideias e vendo os temas dos episódios. Eu faço a redação final para dar unidade, uma cara, e trazer para dentro do que estávamos esperando inicialmente.
Existe um equilíbrio muito grande entre cenografia, produção de arte, figurino e cenário. Houve um cuidado especial nesse sentido pela velocidade dos esquetes?
O Mauricio (Farias) fez um trabalho bem intenso com as equipes, construído no dia a dia. No caso desse programa, por mais absurda que a situação seja, temos que acreditar nela. A piada está no texto e na interpretação e as outras áreas nos ajudam a colocar isso em prática, ter esse equilíbrio.
Você assina o texto com Fábio Porchat, mas a redação final é sua. Escrever textos para artistas amigos é mais fácil ou mais difícil?
Tanto faz. O importante é ter bons atores interpretando os textos.
Cada um de seus trabalhos tem uma marca diferente. Como você faz para inovar no humor de um programa para outro?
Não penso nisso. Penso no que cada programa pede.
Em que a nova geração de humoristas mais se diferencia? Talvez no jeito despojado. Mas não sei se é uma diferença. Bebemos nas fontes que vem sendo produzidas por todos esses tempos.
Qual será a marca de Junto e Misturado?
A velocidade.
Seu estilo de humor questiona o comportamento das pessoas. A inspiração vem de situações vividas por você ou pessoas próximas?
Sempre. Tudo o que faço costuma ser baseado no cotidiano.
No geral, você gosta mais de escrever ou atuar?
Gosto de bons trabalhos. Minha função independe.
Você sente algum tipo de cobrança por ter se tornado referência no humor no Brasil?
Não acho que seja, nem me levo a sério. Portanto, nem sinto cobrança alguma.
Qual será o próximo passo na sua carreira?
Vou pensar sobre isso mais pra frente…
Não perca a estreia de Junto e Misturado no dia 1º de outubro, sexta-feira, logo após o Globo Repórter!
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