terça-feira, 29 de setembro de 2009

Para peões de Paraíso, amizade dentro e fora da trama foi essencial

Um trabalho que começou com o pé direito. É assim que o cantor-ator Daniel define a novela das seis, Paraíso, que chega ao fim nesta sexta-feira, 2, às 17h50, logo após Malhação, na Rede Globo.

Aliás, na hora de eleger o motivo do grande sucesso do núcleo dos peões, o elenco é unânime: a amizade criada nos bastidores.

- Fiz grandes amizades aqui dentro. Fiz companheiros e agora que os capítulos estão chegando ao fim, fico triste porque é uma despedida. Foi um presente para mim, construí uma família - lamenta Daniel.

A viagem para o Mato Grosso marcou o início das gravações da novela e também o começo dessa amizade além das telas:

- Conseguimos passar toda essa sinceridade porque existia uma relação fora da ficção. O tempo que passamos no Mato Grosso foi muito importante. Quando um chegava cansado depois de um dia de gravações, o outro sempre dava força. Essa amizade que passou para o público realmente existiu nos bastidores - ressaltam Yassir Chediak, que interpreta o peão Juvenal, e Rodrigo Sater, que vive Tiago.

Outro a engrossar o coro dos peões amigos é o ator Thommy Schiavo, o intérprete de Chico, que também lembra das gravações no Mato Grosso:

- Ficamos vinte dias lá, foi puxado, mas legal pra caramba ao mesmo tempo. Foi bacana porque, nas comitivas, os peões têm aquela coisa de irmão, quando estão juntos, estão juntos mesmo e viram uma família. Então, a gente criou essa coisa entre a gente nesses vinte dias. Quando cheguei para gravar no estúdio, parecia que eu já conhecia esses caras a vida inteira, ficamos amigos mesmo.

A sintonia entre o grupo é tanta que eles elegem como cenas mais marcantes na trajetória do grupo as mesmas cenas, sem pensar duas vezes. As cenas de roda de viola, as de lida com o gado no Mato Grosso e a chegada de Zeca (Eriberto Leão) com a comitiva depois da queda no rodeio são as mais lembradas:

- O momento mais emocionante foi quando a gente levou o Zeca para fazenda depois que ele ficou paraplégico. Saber que íamos deixar o nosso chefe e amigo foi um momento forte. As rodas de viola e os vinte dias no Pantanal também foram inesquecíveis. Vou levar tudo isso para a vida inteira - destaca Thommy, fazendo coro com os colegas.

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