Conheça um espectador apaixonado pela Rede Globo e suas vinhetas

Todo fim de noite na casa de Myckon Freitas é a mesma coisa: quando o Jornal da Globo entra no ar, o recifense aproveita para aumentar bem o som de sua televisão, só para ouvir melhor a trilha da vinheta.

- No começo, as pessoas daqui de casa até achavam engraçado, porque eu ponho o volume lá no alto mesmo, mas já se acostumaram. A música é muito vibrante, e adoro escutá-la.

Myckon gosta tanto da trilha que também a usa como o toque do despertador do celular - que tem também os temas do Jornal Nacional, do Bom Dia Pernambuco, do NE TV...

- Todos os toques de meu telefone são de telejornais globais - comenta, orgulhoso.

A paixão deste servidor público de 34 anos pela Rede Globo se intensificou no começo da década de 90, nos tempos em que estudava na Escola Técnica Federal de Recife.

- Nos meus trabalhos eu sempre dava um jeito de aproveitar os conteúdos do Globo Ciência, Globo Ecologia e Globo Repórter, recorrendo ao acervo da Filmoteca Global de Olinda para fazer as pesquisas - recorda.

Hoje em dia, Myckon não só carrega o carinho pela emissora no celular como o demonstra no Orkut: no site de relacionamentos, ele é dono de três comunidades ligadas à Globo - NE TV, Bom Dia Pernambuco e Vinhetas de Telejornais - e é moderador de outra, a Rede Globo - Nordeste. Um hobby que exige tempo.

- De segunda à sexta, levo duas horas em média na administração das comunidades. Nos fins de semana, são seis horas por dia cuidando delas! - contabiliza.

Cartazes da Globo no carnaval viram peça de colecionador

O envolvimento de Myckon com a emissora vai mais além - por exemplo, ele está sempre enviando sugestões e comentários à Central de Atendimento ao Telespectador (CAT); mas foi longe das telas da TV e do computador que ele protagonizou uma das histórias que melhor simboliza seu amor pela Rede Globo.

- No carnaval, havia um camarote da emissora na Avenida Guararapes, por onde passa o Galo da Madrugada, o mais tradicional bloco pernambucano. Esse espaço era repleto de cartazes com a logo global. Dias depois da folia, passei por lá; e como os cartazes ainda estavam pendurados, pedi a um guarda local para pegar alguns para mim - relembra Myckon.