- Quando eu fui ao hospital visitar o amigo do Xicão... Chutaram a cara dele, quebraram o maxilar, quase morreu, por causa de nada! Bateram no menino sem razão nenhuma, ele nunca fez mal a ninguém, só por que era gay. Eu pegava na mão dele, eu segurava o choro pra não deixar ele mais triste, e só pensava numa coisa: “se fosse filho meu, eu não aguentava - dirá Sueli.
Sueli, que é dona de um quiosque frequentado por gays, contará ainda que escuta muitas histórias horríveis no seu trabalho. E que, no fundo, ela quer proteger o filho. Neste momento, Hugo (Rodrigo Andrade), intercederá:
- Preconceito na rua a gente tira de letra. Dentro de casa, na família, é que é difícil.
Depois, ela e o filho vão se abraçar emocionados.
Patrícia Kogut
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