
- O estúdio sem bancada e cadeiras, me deixa mais à vontade para interagir com o Antero e a Mariana, num clima bem informal. Legal também é a troca de experiências com eles, mais jovens e já "nascidos" nesse novo formato de fazer TV, num aprendizado mútuo – garante Paulo César Norões, um dos apresentadores.
Os 'novos' comandantes
Chefe de esportes da TV Verdes Mares, Paulo César Norões, também conhecido como PC, entrou na emissora em abril de 1989 e tem 46 anos. Ao longo desses 22 anos foi repórter, editor, chefe de redação e hoje, além de apresentador, é comentarista das transmissões de futebol. Para PC, a estreia do novo programa superou as expectativas:

Fã de esporte desde a infância, Mariana Sasso trabalha na emissora desde abril de 2006, mas a carreira da jornalista de 27 anos começou no rádio. Na TV Verdes Mares, já dividiu a apresentação com reportagens para o Globo Esporte e também participa de transmissões ao vivo de jogos de futebol.
- Apresentar, editar e produzir o Globo Esporte é uma paixão. O programa é como se fosse um filho.Tenho cuidado, e ciúmes dele e tento torná-lo o melhor programa cearense – brinca.
O caçula Antero Neto, de 24 anos, integra o time de apresentadores. Entrou na emissora como estagiário e hoje, contratado, é editor de esportes, apresenta as notícias esportivas do Bom Dia Ceará e também narra as partidas de futebol transmitidas pelo canal, experiência importante para exercer o cargo de apresentador.
- Uma transmissão de futebol dura mais ou menos duas horas. Não me assustei com os 25 minutos do Globo Esporte. E outra: como narro jogo, fico mais inteirado com o que está rolando, os jogadores, seus desempenhos, resultados. A narração me ajuda muito – confessa.

- Nos bastidores brincamos muito uns com os outros. Como o programa é bem informal, é inevitável ter uma brincadeira ou até um errinho engraçado. Certa vez nós dois demos boa tarde ao mesmo tempo. Rimos e eu disse: "Primeiro as damas” – revela Antero Neto.
- Uma vez eu esqueci de colocar as lentes de contato para apresentar e não enxergo nada sem elas. Fiquei cega, cega. Fiz o programa todo sem ver direito aonde estavam as câmeras – conta Mariana Sasso, aos risos.
Além do clima animado dentro e fora "dos campos", Paulo César Norões afirma que lidar com as paixões dos torcedores é um dos pontos mais divertidos de se trabalhar com esporte:
- A maioria deles não pode te ver na rua e já quer discutir as matérias, os enfoques. Lembremo-nos que vivemos num país de 180 milhões de treinadores, né? – brinca.
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