Morde & Assopra: Max Fercondini acha Wilson precipitado e aconselha seu personagem

Aos 25 anos de idade, Max Fercondini vive um momento bem diferente de Wilson, seu personagem em Morde & Assopra. Com 10 anos de televisão, o ator não gosta de comparar a vida pessoal com os seus papéis, mas aceita dar um conselho ao garotão que vive na novela das sete.

“Acho que ele deveria ser um pouco mais maduro. Um bom conselho é esperar a Keiko (Luana Tanaka) resolver sua situação com o Akira (Chao Chen). A única coisa que acho que ele pode fazer é cobrar dela uma definição”, sugere.

Wilson é um mauricinho que se apaixona à primeira vista e acaba vivendo um amor proibido com a jovem Keiko. Recém chegada do Japão e descendente de orientais, a dekassegui assinou um contrato de casamento antes de voltar ao Brasil. Passando dificuldades financeiras, ela se comprometeu a casar com Akira quando chegasse a Preciosa, mas sentiu o coração balançar pelo filho de Eliseu (Paulo Goulart) e os dois passaram a ter um romance escondido.

Max acredita que amores como o dos dois podem acontecer fora da trama, mas admite achar a atitude de Wilson, em propor fulga antes dela resolver a situação com Akira, errada. Ao contrário de muitos atores, ele não sai em defesa do personagem.

“Acredito que as pessoas podem se encontrar na vida e, se estiver no momento certo, a relação pode se tornar uma paixão duradoura. Mas só paixão não segura um relacionamento sério. É necessário ter dedicação. Acho que o Wilson foi um pouco precipitado e acabou roubando a mulher do outro, o que não é muito louvável”, avalia.

Além de viver o amor proibido, Wilson faz parte de um núcleo cômico, por causa da relação de Élcio/Elaine (Otaviano Costa) com Eliseu. O ator está adorando contracenar com a dupla e revela estar sendo difícil segurar o riso nas gravações.

“Está sendo muito legal. O Otaviano é engraçado e muito comunicativo. O personagem gera muito brincadeira entre o elenco. Além disso, sempre tive a sorte de ter bons pais nas novelas. Já fui filho do Tarcísio Meira, Osmar Prado, Otávio Augusto e sobrinho do Paulo José. Agora tenho mais um grande pai. É um prazer trabalhar com o Paulo Goulart. Ele não mede esforços para nos deixar à vontade”, elogia.