Elenco e equipe da série O Divã tiraram o dia para bater um papo com jornalistas - que ainda acompanham uma gravação de cena da série estrelada por Lilia Cabral. A produção é baseada em um filme e peça teatral homônimos - que, por sua vez, vieram do livro de Martha Medeiros. O diretor de núcleo Jayme Monjardim deu exemplo de dedicação e foi um dos primeiros a chegar ao Projac nesta quinta, 17. - Ter um projeto com a Lilia Cabral já era um objetivo. Quando vi o filme, me apaixonei e achei que seria interessante fazermos um seriado. Ela é uma atriz incrível, e o (José) Alvarenga, um diretor espetacular.
Mas, afinal de contas, qual a diferença principal entre a peça, a adaptação cinematográfica e a televisiva? Com a palavra, José Alvarenga.
- A diferença do filme para a TV foi o sentimento que o Jayme trouxe. A personagem (de Lilia Cabral) era fascinante, e a ideia era aumentá-la. Agora a gente vê a Mercedes no futuro do filme. A TV vai ampliar mais o que a gente tem no cinema - explica.
Lilia Cabral repara nas diferenças entre as Mercedes do teatro, do cinema e da TV - e usa uma analogia que mistura macacos e coelhos.
- Quando eu li o Divã, em 2003, a primeira ideia que me veio à cabeça foi que dava para fazer um seriado. Eu tinha muita vontade de rever na televisão tudo aquilo que eu vi quando tinha 18 anos, como Malu Mulher, Mulher... O teatro é uma bênção porque, além de você ter uma história viva, pode criar personagens, elementos do cotidiano sem nenhum pudor. A diferença é que no teatro eu fiz uma macaca e no filme eu fiz uma coelhinha mais comportada. Na televisão, eu juro que eu tento ser uma macaca, mas eu não consigo. Antes de mais nada, nós estamos contando uma historia no calor feminino.
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