
“Ora, pretendo apenas o que é meu de direito”, explica Max em tom de ironia. “Estou exercitando meu direito à terra!”. Emílio se exalta com o que lhe parece um deboche com uma luta justa do passado. O que deveria ser uma tentativa de fazer Max voltar atrás acaba num bate-boca terrível. O padre reclama que a vinda do delegado seria uma tentativa de ressuscitar os tempos de arbitrariedade. E vai se inflando cada vez mais.
Max, ao contrário, permanece impassível. Calmíssimo, ele ironiza o discurso do padre: “Tu e o gauchinho padecem do mesmo mal, padre. Muito discurso, muita afoiteza e nenhum juízo”. O padre reage, furioso. Max manda que ele “sossegue a língua”. Emílio perde as estribeiras. Diz que Max não pode lhe dar ordens e muito menos torturá-lo para conseguir o que quer.
De repente, Emílio leva a mão ao peito. Está sem ar, como se estivesse tendo um ataque do coração. O caso parece grave, mas Max não move um dedo para ajudar.
O que será do padre?
A cena vai ao ar nesta segunda, dia 1º de novembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário