
- A ideia é que os personagens nem pareçam estar maquiados. Toda a caracterização da fase atual foi bem natural.
Os personagens do século XVIII, mais especificamente Silvério (Carmo Dalla Vecchia), tiveram uma caracterização bem especial. O ator deixou o cabelo, a barba e as unhas crescerem, o que ajudou no processo da maquiagem.
Para reforçar o visual do homem “sofrido e descuidado”, Gilvete preparou quatro próteses dentárias, usadas nas diferentes fases do personagem. Durante a gravação, ela ainda utilizou um corante marrom para sujar as unhas do ator, que também recebeu uma maquiagem com efeitos especiais. Em uma determinada fase da trama, Silvério (Carmo Dalla Vecchia) aparecerá cheio de feridas e pústulas.
O figurino do século XVIII foi todo produzido especialmente para a série. Para as gravações em Diamantina, a figurinista Labibe Simão estima ter levado mais de mil peças, que abarrotaram um caminhão. Como referência, ela utilizou alguns dos desenhos de Carlos Julião:
- Usamos muito pigmento natural. A intenção era "misturar" a peça com o cenário, criando uma espécie de invisibilidade”, conta ela, que para dar cor aos tecidos utilizou borra de café, urucum, chá e até cebola.
O desafio do figurino contemporâneo foi, segundo Labibe, inserir a realidade dentro da narrativa ficcional de A Cura:
- Eu precisava ter uma identificação local, um "ar" de Minas Gerais, mas sem ser caricato - pontua a figurinista, que encontrou em lojas e brechós de Diamantina alguns elementos para o elenco.
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