
Heli, Goias Velho, GO
“Gostaria de saber se o Ricardo já está apaixonado ou ainda vai se apaixonar pela Vitoria/Viviane. Ele vai demorar a aceitar isso?”
Humberto Martins – Não, ele ainda não está apaixonado. Está perturbado e não sabe o por quê disso. Acho que ele já vem relutando contra um possível aceitação desse interesse, busca até uma justificativa fantasiosa para isso. Mas com certeza depois ele vai ceder...
Samantha Araujo dos Santos, São Paulo, SP
“Você é um ator quem vem se superando a cada novela. Quais são os seus segredos para interpretar tantos personagens diferentes? Beijos de sua fã.”
HM – Obrigado por sua visão ‘bizantina’ de acompanhar e analisar o meu desempenho (risos). É com esse intuito mesmo que eu tento chegar aos personagens. Procuro me aproximar deles e não comodamente fazê-los chegar mais próximos de mim, ou da minha forma de falar, minha forma de gesticular. Como existem inúmeras expressões e fisionomias, maneiras de se portar diferentes, em cada personalidade única e própria, eu tento fazer assim com meus personagens. Buscar a montagem dele corporal, de tom, de conduta pessoal que o personagem pede. Não há segredo, é um estudo diário, para não deixar o personagem ‘escapar’.
Cristina Matos, Salvador, BA
“Quem você levaria para uma ilha deserta?”
HM – Meus filhos, uma mulher maravilhosa que os ame e esteja junto, curtindo com a gente.
Ana Leticia, Ribeirão Preto, SP
“O que você acha do envolvimento de um homem com uma mulher bem mais jovem, como será o caso de Ricardo e Viviane?”
HM – Como eu não pré-conceituo nada, até porque já estive com mulheres mais jovens, acho que não altera em coisa alguma essa diferença de idade. Acho que a mulher é sempre mais madura que o homem, acho isso normal. Na relação do Ricardo e da Viviane há uma explicação espiritual na novela. Mas todo o amor é possível, tudo depende de como é a vida de cada um, afinal as interferências externas são muito importantes. No caso do Ricardo, acho ele um cara solitário, sem satisfações a dar a uma sociedade, livre... Ela também não tem vínculos familiares, é sozinha. Acho que a relação entre os dois só tem a somar!
Maria Aparecida Barbosa Dias, Boa Vista, MG
“Você acredita em vida após a morte?”
HM – Olha, acredito em uma evolução espiritual. Se há uma vida após a morte, acho que é uma continuação da vida. Acredito que os espíritos podem prosseguir o caminho em alguma dimensão posterior à vida carnal, terrena. De que forma ela é, agregada a qual religião, só vou saber quando eu passar dessa para melhor. É a certeza de todos os seres humanos, de que vamos morrer, e nossa maior dúvida também.
Dilma, São Paulo, SP
“Como vc consegue se estar cada dia mais lindo?”
HM – Dilma, muito obrigado! São seus olhos (risos)! Eu não me vejo assim...
Elizabeth Grecco Brussi , São Paulo, SP
“Humberto, como você reagiria na vida real se vivesse uma situação semelhante à da novela, como a cena que o computador liga sozinho?”
HM – Não sei! Estou traçando uma situação para a novela, para dar continuidade da trama. Desenho o personagem de acordo com o enredo, mas comigo eu não saberia dizer como reagiria. É uma emoção muito particular de cada um.
Fátima, São Paulo, SP
“Humberto, sempre acompanhei seus trabalhos e o admiro muito.Gostaria de saber se você é este gentleman também na vida real? E se não fosse ator, o que gostaria de ser?”
HM – Se eu não fosse ator, talvez fosse veterinário, pois gosto muito de bichos. Procuro ser um getleman em minha vida, sim, procuro tratar todos da melhor maneira possível. Socialmente temos o dever de tratar bem todos os seres humanos. É um dever querer amor, a paz. É claro que algumas situações na vida particular, com as pessoas mais íntimas, às vezes pelo bem delas, você precisa ter expressões um pouco mais enérgicas. Aí, esse gentleman sai um pouco do controle...
Thaionan, Itanhandu, MG
“Oi, Humberto! Como é que você se prepara para fazer as cenas de emoção da novela? Você realmente consegue passar perfeitamente essa emoção para o público, fico admirado com seu trabalho maravilhoso!”
HM – Obrigado. Eu me preparo me concentrando o máximo que posso dentro do meu potencial, dentro daquilo que vou fazer. Procuro acreditar que o problema que o personagem está vivendo é um problema meu e tento perceber de que forma ele reage no meu organismo. Isso é uma questão de concentração, calma e de memória emotiva de situações semelhantes que já vivi.
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