Ísis Valverde e André Arteche gravam próxima novela das sete em BH

A Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, ficou tomada de fãs e curiosos. Todos queriam ver, de pertinho, os atores André Arteche, Gustavo Leão, Ísis Valverde e Guilherme Winter. Eles estão na capital mineira por causa das gravações de Ti-Ti-Ti, próxima novela das sete da Rede Globo, que tem autoria de Maria Adelaide Amaral e direção de Jorge Fernando.

Para homenagear Cassiano Gabus Mendes, autor da versão original, Maria Adelaide resolveu reunir, em uma única trama, núcleos das novelas Ti-Ti-Ti (1985) e Plumas e Paetês (1980), além de personagens consagrados criados pelo autor, como o inesquecível Mário Fofoca, vivido por Luís Gustavo em Elas por Elas (1982).

A mineira Ísis Valverde, que vive a jovem Marcela na trama, ficou empolgada com a volta à sua cidade natal:

- Minha família e meus melhores amigos moram aqui. Gravar nesse lugar está sendo uma coisa incrível! Eu estou emocionada. Quando eu fui fazer televisão eu tive que perder um pouco desse sotaque e agora eu estou tendo que relembrá-lo. Isso é ótimo - contou.

Intérprete do cabeleireiro Julinho Santana cabeleireiro Julinho Santana, o ator André Arteche acredita que seu personagem tem uma trajetória muito rica e bonita de ser mostrada:

- Ele é um personagem muito rico, é muito sensível e emotivo. É um personagem que me enriquece como ator e como pessoa. Eu estou muito contente, foi um presente do Jorge Fernando e da Maria Adelaide.

Par romântico de Ísis Valverde, Guilherme Winter interpreta Renato, filho de um milionário mineiro que tem medo de se envolver com mulheres interesseiras.

- O Renato é inseguro porque ele sempre atraiu muita garota golpista. Só que ele se apaixona pela Marcela e os dois começam a namorar. Por medo, ele diz que trabalha como office boy. Ela nem desconfia que ele tem grana.

Empolgada com a personagem, Ísis Valverde conta que está muito à vontade em trabalhar com Jorge Fernando e compara a sua personagem com a música:

- Ela é solar, é iluminada. Eu costumo dizer que a Marcela é como a música, que entra em tons baixos e tristes, vai para tons agudos e alegres e volta para o tom baixo de novo e ela continua sendo uma música gostosa de escutar. Ela não vira uma sinfonia, um tom muito alto que você não consegue escutar e também não fica no tom baixo e triste, que te dá agonia e você não consegue ouvir. A Marcela é musical, um personagem bom de fazer e de se ver em todos os momentos - diz.