
Na porta do edifício, durante as despedidas, Jean pergunta: “Valeu a noite?”. Ainda que não dissesse nada, o rosto de Tereza já seria uma bela resposta. Ela está exultante. “Foi uma espécie de ressurreição da antiga Tereza”, diz. Jean concorda, mas faz uma ressalva que soa como conselho. Ele se refere ao tempo em que Tereza pensava mais nela.
E é verdade. Primeiro, pelo marido e, depois, pelos filhos, Tereza esqueceu-se de si mesma. Que bom que Jean está tentando resgatar a Tereza exuberante que existe dentro dela. Mas será que ele vai conseguir mesmo?
Bem, estão os dois dentro do carro e Tereza quer dar os tradicionais dois beijinhos para se despedir: “A gata borralheira tem que subir se não o encanto se acaba e volta a ser como era antes”. E vai beijar o rosto dele pra sair do carro. Mas o francês quer mais. Ágil, sua boca procura a boca de Tereza e os dois, enfim, se entregam num lindo beijo apaixonado. Eles merecem.
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