Dar más notícias é uma tarefa ingrata, mas também um dever, uma obrigação. Ainda que Osvaldo tenha uma saúde frágil, Edite tem de lhe contar que Sandrinha está grávida e que o pai da criança é um bandido que recentemente foi preso por invasão de domicílio e outros crimes. Osvaldo, coitado, reage como se tivesse levado uma surra, ou melhor, não reage; fica numa letargia de dar dó, meio sem entender, meio sem querer entender.Já Benê, quando descobre que vai ser pai, reage de outra forma.
Sandrinha aproveita um exame de ultrassonografia no Rio e escapa até onde o namorado está preso para lhe dar a notícia. Ela fica sem jeito de falar. Benê aproveita e conta que está tentando sair da cadeia, mas como não é réu primário, a coisa pode se complicar. O Juiz tem de autorizar. Aí, Sandrinha cria coragem e fala: “Tô grávida” e já vai avisando que pretende tirar, mas que não tem grana. Benê, de repente, se ilumina: “Não, tem nada que tirar!”. Sandrinha se surpreende. Benê encontra uma lógica para ser pai: “Pode ser bom pro Juiz me deixar sair... Pode amolecer o coração dele”.
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