sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Viver a Vida: Benê vai pra cadeia

Ellen dorme o sono dos justos quando vozes perturbadoras, vozes de homens, invadem seus sonhos sem cerimônia e sem pedir licença. Há uma discussão na portaria do seu prédio, uma briga em curso. Ela corre à janela, e por uma fresta, escondida, consegue ver o que é. Benê em estado alterado de consciência grita por Sandrinha enquanto o porteiro tenta colocá-lo para correr. Mas o bandido insiste, aos berros: “Quero falar com minha mulher”. Está nervoso e disposto a ir até o fim para falar com Sandra. A vizinhança, impaciente, reclama, avisa que a polícia logo chega. Mas o bandido não se intimida. Confrontado pelo porteiro, que ameaça expulsá-lo a força, Benê reage e abre caminho. Está armado. Quem o impedirá?

Covardia

Benê parte para dentro do prédio, furioso. No apartamento, Ellen está apavorada. Além dos gritos do marginal, ouvimos o choro de Gabriel, que viera dormir com Ariane na ausência de Helena. Ato contínuo, ouve-se a campainha, murros na porta. Duas mulheres e uma criança indefesas contra um bandido incontido, uma tremenda covardia. Como ninguém lhe abrisse a porta, o bandido resolve abrir à bala. Nessa hora, o porteiro volta com mais dois homens e os quatro se engalfinham. Chutes daqui, empurrões dali, socos, gritos e Benê acaba desarmado. Mas terá sossegado?

A invasão

O porteiro então resolve verificar se houve feridos no apartamento de Ellen. Ela abre a porta timidamente e mostra o rosto. O suficiente para reacender a fúria do marginal. Ele se desvencilha e invade a casa feito um tufão. As mulheres, Gabriel e os vizinhos curiosos gritam apavorados. Novamente os homens voam em cima de Benê e, enfim, conseguem imobilizá-lo. Aí quem chora é o bandido, um choro frágil, de menino: “Sandrinha... Me perdoa”. Nessa hora chega a polícia. Benê sai escoltado por policiais diretamente para o xadrez. Resta saber quanto tempo permanecerá por lá.

Nesta sexta em Viver a vida!

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