
- Foi quando morreu o poeta Carlos Drummond de Andrade (em 17 de agosto de 1987). Naquela noite, o Jornal Nacional teve um encerramento diferente: eu fiquei de pé e li um trecho de "José", famosa poesia dele. Na hora, ao vivo, tive uma ideia: falar a frase final, "José, e agora?", quase que sussurrando - e deu certo. Ao fim do telejornal, tinha uma fila de colegas para me cumprimentar - relembra.
Ainda sobre memórias, Cid também se recorda plenamente da noite de 1º de setembro de 1969, em que foi ao ar a primeira edição do Jornal Nacional.
- Quando cheguei para apresentar o jornal, estava aquele corre-corre na redação, com Armando Nogueira (o diretor de jornalismo da Rede Globo na época) e Alice-Maria (editora) dando ordens, e eu senti aquele clima agitado. Só que, para mim, estava tudo tranquilo! Não me importava se do outro lado havia cem ou um milhão de espectadores: minha postura psicológica era a mesma.
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