
- Eu, Deborah, não sou sensual como a Monna, então para mim é um desafio, é difícil. Sou muito moleca, mais menina, doce e menos mulherão - comenta a atriz, ressaltando a cabeleira ruiva da personagem como elemento de sensualidade - Aliás não dava para Mona ter outra cor de cabelo, tem tudo a ver com ela.
O apelo sensual da personagem não significa que ela não tenha uma faceta romântica.
- Todo mundo tem um pouco de tudo dentro de si. Uma das cenas mais bonitas de Decamerão, que aliás é a minha cena preferida, é quando Monna e Tofano (Matheus Nachtergaele) descobrem que na veradade se amam - destaca Deborah.
Os traços marcantes dos personagens da série foram propositais. E a atriz esclarece logo as influências que nortearam a produção.
- Decamerão tem essa coisa de commedia dell'arte, onde os personagens são bem marcados pelos estereótipos. A Monna é o mulherão, a esposa adúltera que tem caso com o falso padre. O Tofano é o avarento, o marido traído.
Mais prazeroso que fazer comédia para o público é se divertir no estúdio tanto quanto o público se diverte na telinha. E o clima nos bastidores, ressalta Deborah, foi ótimo.
- Eu adoro trabalhar. A diferença em Decamerão é trabalhar me divertindo, fazendo comédia. Durante o dia inteiro a gente morria de rir trabalhando. São todos muito engraçados. Aliás, a minha grande aposta é o Edmilson Barros, que faz o Calandrino. Torço para que ele seja uma febre, ele é muito bom. Morro de rir com ele, dentro e fora de cena.
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