
O formato era semelhante ao consagrado no rádio e se baseava nos moradores de um decadente edifício-cortiço, como os muitos erguidos devido à crise habitacional do Rio de Janeiro no início dos anos 1950.
O programa chegou à Rede Globo em 1968 e, em um mês, já era líder de audiência. Entre os vários quadros que marcaram época no Balança Mas Não Cai, está o Primo Rico e Primo Pobre. O partente mais humilde, vivido por Brandão Filho, visitava o luxuoso apartamento do Primo Rico (Paulo Gracindo) em busca de ajuda para as suas dificuldades financeiras. A graça nascia do abismo entre as realidades dos personagens.
Outro quadro famoso era o de Fernandinho (Lúcio Mauro) e sua esposa Ofélia (Sônia Mamede), uma mulher muito ignorante e sem nenhuma consciência disso. Em 1999, o quadro ganhou nova versão no Zorra Total, também com Lúcio Mauro e com Cláudia Rodrigues dando vida à Ofélia.
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