
ainda protagonizava a novela A Lua Me Disse (2005), do autor e amigo Miguel Falabella. O que era apenas um piloto, deu certo e já são três anos na pele da personagem Celinha. Aliás, ela conta que se inspira na própria mãe para interpretar a dona de casa e confessa que Toma Lá Dá Cá é um presente tão grande que ela prefere nem fazer alarde disso.
TV Globo: Como você descobriu o talento para a comédia?
Adriana Esteves: Lá em casa todo mundo é meio engraçado. Mas, quando comecei a carreira, não imaginava que teria talento para a comédia. Foi uma coisa que veio acontecendo aos poucos, junto com a minha maturidade, são vinte anos de televisão. Eu fui fazendo uns papéis mais cômicos em algumas novelas, mas confesso que fazer um programa essencialmente de humor deu medo.
TV Globo: Como é a experiência de viver um personagem por três anos em Toma Lá, Dá Cá ?
Adriana Esteves: O que eu estou vivendo aqui é muito diferente de tudo. E é uma coisa raríssima. São três anos vivendo a mesma personagem sem exaustão, mas sim com um frescor. É um programa que dá a possibilidade da gente fazer teatro também. A plateia é uma delícia. Eles adoram até o erro e todo mundo ri. Esse programa é um presente tão bom, que eu tenho até medo de falar muito.
TV Globo: O elenco é bastante entrosado?
Adriana Esteves: Viramos uma família. Gravamos toda quarta-feira e eu brinco que é a rave da gente: chegamos aqui bem cedinho e vamos até tarde da noite. A Arlete Salles já é uma amiga adorável e o Miguel Falabella virou melhor amigo. Sempre que ele precisar de mim, vai poder contar comigo.
TV Globo: Você se inspirou em alguém para interpretar a Celinha?
Adriana Esteves: Minha mãe serve como inspiração para mim. Acho que a Celinha é meio parecida com ela. As duas são elétricas, engraçadas, apaixonadas, ciumentas e prendadas.
TV Globo: Como é a sua relação com o público?
Adriana Esteves: As pessoas me abordam muito e eu acho isso delicioso. Dão palpites, falam de alguma situação que aconteceu (no humorístico) como se fosse verdadeira. Acho que que as donas de casa estão curtindo a Celinha. Encontro mulheres na rua que me dizem que sentem vontade de ter um ataque igual ao dela. Já ouvi até um menino dizendo que a mãe tinha tido um ataque de Celinha.
TV Globo: Quanto da Celinha existe em você?
Adriana Esteves: Nenhuma personagem é igual a mim e eu acho isso muito legal, porque parece que eu mergulho em uma outra vida. Dá possibilidade de fazer coisas diferentes.
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