terça-feira, 23 de junho de 2009

Ações para o Criança Esperança NÃO são descontadas do Imposto de Renda

A respeito dos emails que circulam pela Internet dizendo que as ações realizadas para o projeto Criança Esperança seriam descontadas do Imposto de Renda da TV Globo, gostaríamos de esclarecer que:

1) O Criança Esperança é gerido pela Unesco e não pelo Unicef.
2) A arrecadação nunca chegou aos valores citados. Infelizmente.
3) Num emocionante exemplo de solidariedade, a maioria esmagadora dos doadores vem da população que sequer tem renda para declarar, muito menos imposto a abater. Quem diria computador para espalhar boatos maldosos...
4) TODA a arrecadação, como é exaustivamente mostrado nas campanhas, é depositada diretamente em conta da Unesco. Não entra um tostão na TV Globo. Assim, não existe repasse algum da Globo para ninguém.
5) A Globo sequer recupera comercialmente os enormes gastos que tem com elenco, produção e veiculação do programa e das campanhas de arrecadação.
6) Mesmo sendo de interesse público, doações a entidades internacionais simplesmente não são dedutíveis de Imposto de Renda.

No caso do Criança Esperança, ainda mais importante do que a relevante arrecadação pela Unesco direcionada a projetos no Brasil, destaque-se a mobilização permanente que a TV Globo promove em torno de temas de interesse da infância e da adolescência.

Infelizmente, a Internet, que surgiu com a aparência de espaço maior da liberdade de informação, está também a serviço de toda sorte de interesse. Não só através da disseminação irresponsável de informações falsas, mas também por fazer uso do nome de pessoas que sequer têm conhecimento da natureza perversa dessas iniciativas. Assim, surgem "correntes" - aparentemente de origem segura (essa vinda "de um amigo que trabalhava na Globo" é típica...) que provocam estragos irreparáveis na imagem de terceiros, sem que haja instrumentos legais de reparo.

O nome de pessoas de bem, profissionais responsáveis de empresas sérias e seus respectivos correios (inclusive os funcionais, que dão uma credibilidade maior ao conteúdo ) está sendo aproveitado para atingir, mais do que a TV Globo, um projeto da maior seriedade. Mesmo acreditando na lisura de todos os copiados nessas correntes, temos por princípio zelar pela dura e desigual - uma vez que o ataque é muitas vezes gratuito e covarde pelo anonimato - tarefa de tentar restabelecer a verdade.

Consideramos que essa calúnia atinge não só a TV Globo (e por tabela a Unesco, que pactuaria com essa manobra fiscal), mas centenas de colegas que se dedicam aos nossos projetos sociais.

Data vênia, acreditamos que se o Criança Esperança se limitasse a esse trabalho de comunicação social já se justificaria.

Central Globo de Comunicação

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